Você me viu crescer…
Fez parte dos meus 13, 14, 15, 16, 17.
Aos 18, firmamos um laço eterno, e desde então, você nunca deixou de me enxergar.
Você me viu fazer 19, 20, 21…
E aos 22, viu meu corpo mudar completamente para gerar o nosso primogênito.
Ficou ali, firme, enquanto eu me desfazia e me reconstruía.
Me viu no meus momentos mais frágeis, de roupa suja de leite, entre a panela no fogo e o cansaço da faxina, fazendo almoço no intervalo do seu serviço.
Você não olhava só para o meu corpo —
Você enxergava minha alma.
Nunca me cobrou vaidade,
Nunca me pesou com exigências,
Nunca deixou que minhas palavras contra mim mesma fossem maiores que o amor que você me dava.
E sempre reforça seu amor e orgulho.
Aos 23, 24, 25 me viu crescer ainda mais como mulher, esposa e mãe…
E aos 26, me viu novamente transformar — agora para gerar nossa menina, Mariana.
Seguiu comigo nos 27, 28, 29…
E hoje, aos 30, olho pra trás e vejo uma trajetória onde o amor sempre esteve de mãos dadas com a paciência, com a ternura, com o respeito.
Mesmo quando eu me via cansada, acima do peso, insegura ou frágil…
Você me via em uma fase maravilhosa.
Obrigada por ser meu lar,
meu porto seguro de todos os dias,
meu olhar mais gentil.
Que o tempo continue passando,
que os dias sigam mudando…
Mas que nós permaneçamos sempre assim: um ao lado do outro.
você sempre me viu por inteiro!
Para que até o nosso último dia,
eu ainda possa dizer: eu sempre vou te amar.
Com amor, pequena. 🩷